domingo, setembro 24, 2006

Is there anybody out there?(by Rogério Águas mais conhecido por Roger Waters)
ou
Is there everybody in?Is there everyboddy in?(by Jim Morrisson)

Enfim... o tema é música, e não se preocupem que não o vou abordar como toda a gente que tem um blog para falar mal da sobremesa (dzrt) ou da floribella (espero que desta vez acerte no nome).

Não há nada que discutir em relação a isso…a música é uma questão de gosto….e como somos diferentes…temos gostos diferentes.

Para mim…a música serve para reportarmos ao nosso corpo, o nosso espírito…e nesse ponto de vista, o metal (ou música mais pesada), é a música no seu estado mais puro, na medida em que me faz sentir que expulso tudo…tem uma força que é maior que a minha…e sendo assim eu estou submetida a essa força, e a música governa-me.
O movimento que essa música me obriga é o mais solto, cru e natural
Chamam-lhe barulho, horrível e até nem consideram música…porque talvez não se refere ao seu estado de espírito.

Mesmo assim, ou ouço pouco metal.

Não sei se é correcto dizer que há música com mais qualidade que outras, é uma coisa que me faz pensar muito…

Em que se baseiam as pessoas que dizem que certa música não tem qualidade?

Musica comercial…O que é música comercial?
Incomodam-me certas pessoas que dizem “Eu gosto de tudo menos música comercial” “Não gosto do último álbum da banda x porque é muito comercial”…mas que raio é que querem dizer com isso?

Eu não sei bem distinguir a música que é feita apenas com destino ao comercio e para vender, da música que é feita pelo puro amor à arte.

Eu acho que a arte é uma mera questão de sensibilidade…e assim sendo é estritamente pessoal! O mesmo deve acontecer com a música…mas é claro que muita gente gosta de certas bandas porque toda a gente gosta…mas será que gostam mesmo?

Enfim…acho que não há géneros menores e géneros maiores, mas se analisarmos a música no ponto de vista técnico dos executantes é claro que descobrimos diferenças, e podemos dizer que há melhores executantes que outros e certos géneros mais difíceis que outros…por exemplo o hiphop ou a música house…segundo esse ponto de vista, são géneros menores…mas segundo outros podem ser maiores.

Eu consigo encontrar pontos positivos em todos os géneros de música…e sou capaz de em determinados contextos ouvi-los todos e gostar (menos kisomba, lol)

Há quem diga que a música desenvolve o intelecto…e que a música clássica, por exemplo, é para intelectuais…eu não percebo porquê, se souberem, expliquem-me.

Há, contudo, músicas que são praticamente universais...Músicas como a “Nohinf else matters” de Metálica ou a “Starway to heaven” de Led Zepplin, que toda a gente gosta, desde a chamada beta ao gótico, passando pela gaija do hiphop e por aí fora…


Para saberem osmeus gostos:http:\\amarilisfelizes.hi5.com

Não sei que dizer mais…mas sinto que não disse tudo...

Coloquem-me mais questões em relação ao tema, e proponham outros temas.

Bons dias, boas tardes, boas noites, bons crepúsculos e bons lusco-fuscos

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é.
A teu pedido, decidi aqui prestar o meu testemunho e a minha valiosa palavra (ou não) neste cantinho que recentemente criaste. Antes de mais parabéns pelos 16 aninhos, é uma idade bonita e redondinha, são os chamados sweet sixteen por alguma razão! A tua relação liberdade/responsablidade está porreira nesta idade. Passando a outros assuntos. Ou seja, o conteúdo do post, música. Devo-te dizer que é um tema forte, aqueles temas onde os comentários e opiniões são bastante fixos e muito restritos, ou seja, é um tema com os mesmos tijolos ca política, religião, porque sim, a música é política e religião para uns, jogo de futebol também.
Cá para mim é tudo muito simples em relação á música. Simplesmente não gosto daquelas pessoas que vêm a música de uma maneira demasiado mecânico, ou seja, isto é rasco porque tem acordes muito reduzidos, ou porque os irmãos mais novos sabem-na tocar em três tempos. Isso não interessa para nada! Há artistas plásticos, que chegaram a uma tela branca e fizeram meia dúzia de rabiscos ca minha afilhada de 2 anos saberia fazer! A questão é, o sentimento e aquilo que as coisas fazem transmitir. Quando me perguntam porque gostas de x ou y bandas, eu não respondo "Hey o dude é bastante bom baterista!", "Hey, o gajo sabe tocar guitarra, a música complexíssima e tem foda-se, o zézinho com buéeee meses de guitarra n sabe dar um jeitinho nakilo". Simplesmente digo "olha, a música diz-me alguma coisa, a letra, os ambientes, blah blah". Assim como olho para uma tela de um pintor assim aleatório que fez meia dúzia de traços e penso "gosto disto, faz-me lembrar a encruzilhada fodida que é a minha vida". E pronto, para um post grande, comentário grande! Ó, é para compensar as vezes que comentei aki, ou seja, zero, tirando este comment.


Beijão. @

setembro 24, 2006 8:19 da tarde  
Blogger João Cruz said...

hum bom texto muito bem...e boa opinião por parte da 1ª comentadora.....

Em parte concordo com as duas opiniões....mas tenho algo mais a dizer.....para mim a música que no seu estado mais simples se sente através da audição (muitas vezeas a música é combinada com outras artes: cinema, imagem e outros factores....) é uma transimção de sentimentos por parte do criador dela para o espectador....ou seja, a música é usada para passar uma mensagem, uma ideia, um plano, uma historia, um acontecimento, uma emoção do ártista que a criou para o espectador.....o mais importante da música não é o quanto complexa ou simples ela é, o mais importante é o seu conteúdo, a sua força, a forma como o artista tenta provocar uma experiência estética no espectador.

Obviamente que depois cada um sente de diferente forma a música, reage, interpreta e encara-a de formas~por vezes muito extremas. Essa reacção a este tipo de arte depende da personalidade do espectador, dos seus valores......uns podem gostar muito de heavy metal por exemplo porque lhes toca, porque esse tipo de música provoca neles uma experiência estética. O espectador pode identificar-se com o tema e a forma da música que está a ouvir.....ora por exemplo a esse espectador que se sente tocado por heavy metal, pode não se sentir tocado pelo hip-hop por exemplo, mnão se identifica, ou até se pode identificar dependendo da personalidade desse espectador, se tiver uma mente aberta a todo o tipo de géneros, mais facilmente aceitará outros tipos de música....

Para mim a música resume-se a uma questão de um conjunto de experiências que tanto o artista como o espectador têm perante a música....


Obviamente que a música clássica não é só para intelectuais, é parea qualquer pessoa.....na minha opinião talvez a música clássica tenha menos adeptos hoje em dia porque existem outros generos de música cuja transmição da mensagem seja muito mais explicita através das letras que são cantadas.....é muito mais fácil ouvir uma música onde a cantora sensual diz: come on bot let's go to my place and spend the night together (inventado aleatoriamente) do que ouvir uma obra clássica e quase que inventar os sentimesntos, sentir a música e logo a seguir vizualizar i,magens, acontecimentos ligados á vida de cada um.....é como o jazz, muitas pessoas dizem: oh e cada um a tocar para seu lado, mas se ouvirem bem reparam que não, no jazz devem estar os melhores instrumentalistas de sempre, ou seja, dominam melhor o seu instrumento logo têm um leuqe de escolha mais amplo quanto á forma de transmitir o sentimento.....


(talvez aproveite este comentário po meu fotolog não te importas pois não?)


beijos ó sweet sixteen....

setembro 24, 2006 9:42 da tarde  
Blogger João Cruz said...

ups enganei-me alto erro lol instrumentistas e não instrumentalistas

setembro 24, 2006 9:59 da tarde  
Blogger Unknown said...

Sendo este um tema que leva uma dissertação mais arrojada, é de notar que venha para aqui preparado com um leque de respostas às tuas perguntas, mais perguntas ainda, e devido comentário ao texto!

Irei começar pela a tua primeira pergunta: "Em que se baseiam as pessoas que dizem que certa música não tem qualidade?"

Podemos responder a essa questão de duas formas:

- A pessoa não gosta desse tipo de música e diz que ela não tem qualidae, por isso mesmo, por não gostar, é estúpido mas é legítimo fazê-lo;

Penso que todos nós usamos um pouco essa estratégia para criticar aquilo que não gostamos, quem disser que não.."ah eu nunca faço isso" das duas uma, ou é mentiroso, ou ouve todo o tipo de música de igual forma, o que acho muito dificil!

- depois vem a história dos executantes, da mesma forma que um comentador de futebol diz, "akele jogador é melhor que o outro, joga melhor"; também nós podemos dizer, aqueles gajos tocam melhor, logo fazem melhor música;

Analogia essa um pouco redutora, pois existem bandas que pouco ou nada sabem tocar e têm musicas fantásticas...

Isto vai um pouco com aquilo que foi dito no primeiro comentário, a música até pode ter pouca construção, mas pode ter sentimento...

No meu ponto de vista, eu quando ouço uma música, a primeira coisa que me chama atenção é parte intrumental, o ambiente que provocam com a junção dos instrumentos, nunca a letra, ao inicio nunca reparo se o gajo diz k vai cortar a cabeça a uma galinha, ou se gosta muito de fulano e sofre com isso ou faz yeahhhhhhhhhh num refrão! Mas isto sou eu, pois fui educado musicalmente doutra forma! Prezo o instrumento à beleza das letras!

Mas depois vem a questão que o Cruz fala e bem, o das pessoas dizerem
por vezes isto.. "Toca muito, mas tocam sem sentimento, é só tecnica não é música". Pegando no exemplo que ele deu, Quem são as pessoas que podem julgar o sentimento de músicos que tocam por exemplo jazz?? Não será por em causa anos de estudos, anos a fio a dedicar-se à música??... Será que os músicos que por felicidade, ou mlh por esforço tocam mlh que muitos outros, tocam sem sentimento? Eu penso que não, pode haver casos mais!

Por falar em jazz, ouve uma semna qualquer na dois em que todos os dias dava um concerto desse género à noite, pergunto: Quem acompanhou aquilo todos os dias?

A cena da música comercial! Inevitavelmente temos que admitir que existem muitas bandas e artistas que fazem música para vender, muitas das vezes nem tocando aquilo que gostam, tocando só para agradar a terceiros! música comercial, é isso mesmo, é aquela que passa na rádio, aquela que aparece nos tops, que têm por vezes uma gaja semi-nua a cantar, etc, etc.. No metal também existe música mais comercial que outra, mas essa não passa na rádio, ou se passa é à uma da manha e só uma hora!

Vou ser sincero contigo, e dizer-te que quando tava a ler o texto, de uma certa forma pensei que estava a ler a tua resposta ao meu texto sobre o metal e à nossa conversa sobre system... se não foi peço desculpa!

relativamente ao metal, já falamos muito sobre isso, mas não é de mais lembrar que para a nossa sociedade seria mais provocátorio meter um concerto de moonspell na rtp em horário nobre, que um filme pornográfio na tvi ao domingo à tarde!

Saudações

porta-te*

ah já agora, dá-me piada aquelas pessoas que dizem "Ah eu ouço de tudo um pouco" ou "dependendo do estado de espirito!".. e eu pergunto "Ouves metal?"... E elas respondem.. "Zero!! Isso não, isso é só barulho"...mas não deixam de ouvir de tudo um pouco! Ta bene!

setembro 25, 2006 3:19 da tarde  

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