domingo, setembro 17, 2006


Qualquer dia desisto de escrever e deixo este blog aos excelentes “comentadores”, de modo a ficar muito melhor entregue. Obrigada pelas vossas ideias fresquinhas, e por me fazerem acreditar que isto não está, de modo alguém, perdido!

Ontem fui a um casamento, o que hoje em dia já não se vê muito.
Foi a primeira missa que assisti na minha vida (porque em todas as outras limitei-me a ficar ali especada a pensar em mil e uma coisas menos no que estaria eventualmente a ser dito). Gostei da missa, desde já digo que sou uma ateísta convicta, mas tenho muito a dizer sobre a religião. Amanha dou-vos a minha opinião (perguntei o que quiserem)

Como o padre disse, hoje em dia já não é revolucionário alguém não se casar, mas sim acontecer precisamente o contrário.
Eu não me hei de casar! Não acredito que uma vida deva ser fundamentada num casamento, nem sequer que o casamento seja uma boa opção. Aliás eu não acredito sequer nesse amor que toda a gente fala e diz que é para sempre. Eu não acredito que haja sequer alguém que nós gostemos bastante o suficiente para queremos viver com ele para sempre, e muito menos acredito que essa pessoa fosse gostar de igual forma da outra…imaginem só a probabilidades!!!!

Em relação àquela encenação que é uma festa de casamento, tenho muito a dizer, e uma enorme dor nos pés por causa do raio das sandálias.
È impressionante como toda a gente se transforma com aquele figurino!
O empenho e o exagero das pessoas que organizaram aquilo são excepcionais, para que raio é necessário 5 pratos??? E aquela espécie de fogo de artifício era de facto ridícula.
Tudo para mostrar a toda a família “nós conseguimos, nós somos esbanjadores e por isso espero que tenham dado prendas bem chorudas”.

Gostei especialmente de dançar “os peitos da cabritinha” com a minha prima, das frutas e do facto da noiva ser quatro ou cinco vezes a largura do marido e ter pegado nele ao colo.

Enfim, outro exemplo de uma “feira das vaidades”

Bons dias, boas tardes, boas noites, bons crepúsculos e bons lusco-fuscos.

Ps- “keep on rochin’ on the free world” melhor musica ao vivo de sempre (depois do opiário talvez)
Nuno Prata e os seus músicos…muito
bom!!

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sem erros... Parabéns!
Quer dizer, espera... "roching"?
Concordo contigo, também não acredio no amor eterno. Aqueles casamentos que duram a vida toda apenas permanecem por pura comodidade... todos os dias, todas as semanas, todos os meses e anos com a mesma pessoa?? porra...
baaaaaah!

setembro 17, 2006 8:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é... vi numa série qualquer que o dia do casamento é o dia em que se finge que é o dia mais feliz da vida de uma pessoa para depois à noite ficar a dormir no sofá.
mas sim... vou me casar... é giro e tal.

quando é que dizes umas barbaridades sobre o 11 de setembro para eu depois destruir um por um os teus argumentos?

setembro 17, 2006 10:30 da tarde  
Blogger João Cruz said...

Concordo com o irreverente.....ou seja deus não existe, mas respeito quem acredita que ele exista....não acredito em nenhum tipo de espiritualidade (astrologia, cartas, pedras, etc) mas também respeito quem acredita, aliás, o respeito é uma das principais bases da minha vida....

Não conheço muito de religiões, ouço umas coisas e algumas ficam....mas não conheço muito, por isso nao vaou falar do que não sei ate porque o irreverente disse praticamente tudo e nºao vou falar do que não sei.....


Agora o casamento, acho tudo muito ridículo, a ideia, o compromisso, a festa, os presentes, a celebração do mesmo.....como é que uma pessoa sabe que vai amar a mesma pessoa até ao fim dos seus dias? Não será o casamento um contracto contra a solidão como uma amiga já me disse? No outro dia tive uma conversa com um amigo meu, peço desde já desculpa se ele ler isto, mas também não é nada de mais.eu disse que nunca me vou conseguir casar com alguém ao que ele respondeu com a suas teorias: Pah... tens k cunhecer as minhas teorias: "Teoria da idade: Casaste o mais tarde que puderes, mas que ainda estejas maduru o suficiente pa não seres rejeitado mais tarde!" Depois também disse que quer casar para não acabar sozinho ao que eu respondi que terá sempre a familia e os amigos, a familia quando es velho ja não existe e os amigos não são a mesma coisa. Ora então se tivermos amigos verdadeiros, podemos te-los conhecido durante a adolescencia ou ha um ano atras, se tivermos esses amigos que nos apoiam , nunca vamos acabr sozinhos! Eu nunca me irei casar, ate porque depois para se divorciar é muito complicado, eu simplesmente irei ver pessoas, pessoas ou apenas uma não sei....posso ir viver com uma pessoa, e assunir um compromisso que não envolve papéis, nem civil....sim posso ter filhos...e ai assumo a responsabilidade de os criar e educar, mas não preciso do casamento.....as pessoas so têm filhos quando se casam porque assim têm a certeza que nenhum deles vai abandonar o outro....obviamente se tiver filhos com alguém não os irei abandonar, até porque se quis ter filhos com aquela pessoa, e porque ela significa algo para mim.....ei ja tou a fugir muito ao assunto, isto agora torna-se mais subjectivo....

E dançaste bem os peitos da cabritinha ou quê?

os textos e que inbcentivam os comentarios....


yeah nuno prata, adorei os percurssionistas/teclistas/etc etc assim como o nuno e as letras....amanhã repete-se a dose em santa catarina! vamos la ver se está mais gente....

Beijos lixados (porque gostaste das lixas que o da esquerda utilizou)

setembro 17, 2006 11:28 da tarde  
Blogger Unknown said...

so um pequeno comentário...

amh comento isto, e os outros textos também, n tive tempo p fazer isso no fds...

qq um deles merecem a minha singela opinião!

porta-te.. ah, tb quero ver o teu comentário sobre a religião! Por akilo k vejo vamos ter opiniões muito dispares!

boa noite ;p

setembro 17, 2006 11:54 da tarde  
Blogger Unknown said...

O que é prometido é devido, faltando só este texto para comentar!

O sagrado matrimónio!

Sou cristão praticante, e já fui mais crente do que sou agora, o que não implica de uma ou outra vez realize o meu dever como tal, e não há que haver vergonha nisso!

Não sou como muitos jovens que deixam de ir à missa, não só por pensarem que aquilo é uma seca para eles, pois existem certas leituras e homilias bastante interessantes e que mereciam ser ouvidas por toda a sociedade, log essa não será a desculpa mais apropriada; mas sim pelo o facto de aos olhos do seu grupo de amigos sermos vistos como uns totós! Enfim...

Bem, sendo casamento um dos sacramentos da igreja católica seria legítimo que eu um dia se me casasse (coisa que acho difícil), fizesse uma celebração pomposa alegórica ao caso! Mas continuando!

Ora o casamento para além de um funeral, é uma desculpa para se juntar a família toda uma ou várias vezes na vida! No caso do funeral, por razões bem menos agradáveis!

Já assisti a vários casamentos, e quando era miúdo até fui menino das alianças num deles! São celebrações majestosas que prezam pela a falsidade de certos momentos! Começando por aquelas caras femininas que no nosso dia-a-dia catalogávamos de “ uma menina menos bonita” e que, num casamento apresentam-se de uma forma mais bela enganado assim o resto dos convidados… “eh pah, aquela gaja é que é!”

Depois temos a falsidade das palavras, aquele sim forçoso que os noivos têm de proferir! O “até a morte vós separe” também é uma expressão engraçada!

No fim da celebração vem a descomunal boda, festividade essa que todos os participantes da festa esperam desesperadamente enquanto se encontram numa missa que parece que nunca mais acaba! Comida ao desbarato, e sendo eu um alardo da comida vejo por bem a entrada na casa gastronómica onde se realiza o festim pós missa!

Comida, comida e mais comida, e bebida, bebida e mais bebida! Objecto que nunca pode faltar nessa festa é a presença de um teclado sintetizado coma participação de um irreverente cantor pimba, na maior parte das vezes um artista qualquer que nós nunca os vimos mais gordo e que tem músicas más como o diabo!

No fim de toda a gente estar bem regadinha, incluindo o padre e a própria gerência da casa! Voltamos todos às nossas vidas descansados enquanto os chamados casados de fresco partem para uma lua-de-mel para trás dos montes, ou nosso caso de serem gente bem abastada, talvez Chipre, ou Croácia… mediante os gostos do parzinho!

Conclusão, não sou contra o casamento na igreja… mas que ou menos haja sinceridade no acto, coisa que certamente não existe desde os casamentos dos nossos antepassados! Infelizmente hoje o casamento de igreja só conta pela festa em questão, não pelo significado matrimonial da mesma! Desta forma confesso que, se me casar, não será pela igreja, ou será se minha mentalidade me trair… mas como não me vou casar, não me preocupo com isso!

Enforcados existem muitos, eu não quero fazer parte deles!

Saudações… Venha o tema sobre a religião!!!

setembro 18, 2006 1:27 da tarde  

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